Brasileiros ainda têm mais de R$ 9 bilhões esquecidos em bancos, alerta Banco Central 3k6e20

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Milhões de brasileiros ainda têm valores esquecidos em bancos e instituições financeiras, segundo levantamento divulgado pelo Banco Central (BC) nesta semana. De acordo com os dados de março, mais de R$ 9,13 bilhões permanecem disponíveis para saque no Sistema de Valores a Receber (SVR), plataforma oficial que permite a consulta e devolução dos recursos.
Milhões de pessoas e empresas têm dinheiro disponível
Entre o total ainda disponível, R$ 6,94 bilhões pertencem a 42,1 milhões de pessoas físicas. Outras 4,3 milhões de pessoas jurídicas têm a receber aproximadamente R$ 2,19 bilhões. Esses valores podem ter origem em contas bancárias encerradas, cobranças indevidas, tarifas não utilizadas, consórcios, entre outras fontes.
Desde o lançamento do SVR, já foram resgatados R$ 10,02 bilhões. Desse montante, R$ 7,39 bilhões foram destinados a quase 27 milhões de pessoas físicas, enquanto R$ 2,62 bilhões foram pagos a 2,69 milhões de empresas.
Consulta simples e gratuita
O procedimento para verificar se há valores esquecidos é simples e totalmente gratuito. Basta ar o site valoresareceber.bcb.gov.br/publico e informar o número do F e a data de nascimento, ou, no caso de empresas, o CNPJ e a data de abertura. É possível fazer a consulta mesmo para empresas encerradas ou pessoas falecidas.
O Banco Central alerta que não é necessário realizar nenhum pagamento para consultar ou solicitar o resgate dos valores. O serviço é seguro, direto e não exige a instalação de aplicativos de terceiros.
Como resgatar os valores
Se houver valores disponíveis, o cidadão pode solicitar a devolução de duas formas: entrando em contato com a instituição financeira que detém o recurso ou realizando a solicitação diretamente pelo sistema do Banco Central.
Para esta última opção, é preciso ter uma conta Gov.br com nível prata ou ouro e autenticação em dois fatores ativada. O usuário escolhe uma chave Pix (não pode ser aleatória) para receber o valor diretamente na conta.
O Banco Central reforça que o processo é individualizado, transparente e deve ser feito exclusivamente pelos canais oficiais, sem a necessidade de intermediários. Com informações da Agência Brasil