Anvisa inicia nova etapa de monitoramento de agrotóxicos em alimentos consumidos no Brasil 436g29

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu início neste mês ao novo ciclo do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), que tem como objetivo acompanhar a presença de substâncias químicas em alimentos consumidos pela população brasileira. A nova etapa, que integra o Plano Plurianual 2023–2025, envolve a coleta de 3.505 amostras de 13 diferentes alimentos até dezembro deste ano.
A ação conta com a colaboração de estados e municípios, além do e técnico do Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais. O foco é garantir a segurança alimentar e reduzir os riscos à saúde decorrentes da exposição a agrotóxicos.
Produtos monitorados fazem parte da base da alimentação dos brasileiros
Nesta fase, serão analisados alimentos amplamente presentes na dieta do país, como abacaxi, amendoim, batata, brócolis, café em pó, feijão, laranja, farinha de mandioca, maracujá, morango, quiabo, repolho e farinha de trigo. A seleção dos produtos levou em consideração dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A coleta das amostras será realizada semanalmente em pontos de venda como supermercados e feiras livres, buscando representar o consumo real da população. Os estados que participam da operação incluem todas as regiões do país, abrangendo desde Acre e Amapá até São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal.
Fiscalização ativa e contínua desde 2001
Criado em 2001, o Para é uma iniciativa permanente da Anvisa em parceria com as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais e os laboratórios centrais de saúde pública. Desde então, já foram analisadas mais de 45 mil amostras, com foco em 36 tipos de alimentos e mais de 300 diferentes agrotóxicos.
A metodologia utilizada permite mapear irregularidades, avaliar potenciais riscos e orientar políticas públicas e ações de fiscalização. Segundo a Anvisa, os resultados ajudam a identificar falhas no uso de defensivos agrícolas e a promover ações corretivas junto à cadeia produtiva.
Resultados orientam medidas para proteção da saúde pública
As informações coletadas não apenas apontam a presença de resíduos químicos, mas também subsidiam a tomada de decisões por parte das autoridades sanitárias. Quando são identificados riscos à saúde ou o uso indevido de agrotóxicos, as informações podem levar à suspensão de produtos, aplicação de sanções e revisão de regulamentações.
A agência enfatiza que o programa é essencial para garantir a segurança dos alimentos que chegam à mesa da população brasileira, reforçando o compromisso com a saúde pública e o direito ao consumo seguro. Com informações da Agência Brasil