Minas Gerais decreta emergência sanitária após caso de gripe aviária de alta patogenicidade em Mateus Leme 1z102k

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O governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), confirmou a detecção de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves ornamentais. O foco da doença foi identificado em um sítio na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). As informações indicam que o caso teria sido diagnosticado em um cisne negro no Município de Mateus Leme.

Este não é o primeiro registro da doença no estado. Em 2023, um pato selvagem da espécie Cairina moschata foi diagnosticado com Influenza Aviária de Baixa Patogenicidade (H9N2), uma variante que geralmente causa poucos ou nenhum sintoma nas aves e não representa risco para humanos. Este caso de 2023 foi registrado no Parque do Bariri, em Pará de Minas. No entanto, o caso recente de IAAP levou o estado a decretar Situação de Emergência Sanitária Animal em Minas Gerais, conforme publicação no Diário Oficial.

Medidas de contenção e prevenção
Essa medida emergencial é crucial para que Minas Gerais possa executar todas as ações necessárias de prevenção, contenção e combate à doença, incluindo a mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros, se for preciso. Todas as ações que estão sendo implementadas pelo governo mineiro fazem parte do Plano de Contingência da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), estabelecido em 2022 em conjunto com a União, outros estados e o setor produtivo, logo após o surgimento do primeiro foco da doença na América do Sul.

Até o momento, não há qualquer impacto na produção avícola comercial do estado.

Vigilância e biosseguridade em foco
O governo de Minas, a Seapa e o IMA têm se dedicado a impedir a propagação da doença no estado, investindo em estratégias de prevenção, rastreamento e controle sanitário da Influenza Aviária. Eles mantêm contato direto com o Ministério da Agricultura e Pecuária. O IMA, por sua vez, promove continuamente ações de vigilância epidemiológica para outras doenças aviárias de controle oficial, como newcastle, salmonelose e micoplasmose.

As iniciativas de controle também abrangem medidas de biosseguridade em granjas comerciais, programas de educação sanitária e vigilância em propriedades classificadas como de risco. Além disso, incluem o cadastramento e a vistoria de criatórios de subsistência, e a implementação de ações sanitárias em eventuais áreas afetadas pela doença.
Risco de transmissão para humanos e consumo de alimentos

A transmissão da Influenza Aviária de aves para humanos é rara, mas pode ocorrer em pessoas expostas a uma grande quantidade do vírus ou que possuam imunidade baixa. É importante destacar que a Influenza Aviária não é transmitida por meio do consumo de alimentos, desde que estejam bem cozidos. Com informações da Agência Minas

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