Conheça sinais e sintomas da Labirintite qq71

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Após sentir-se indisposto nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o diagnóstico de labirintite. O sintoma predominante relatado pelo presidente foi vertigem, caracterizada pela sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento ou desequilibrado.

Popularmente, os termos “vertigem” e “tontura” são frequentemente usados como sinônimos. No entanto, na área médica, essa distinção é crucial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, diversos especialistas atendem casos de tontura, mas o otorrinolaringologista é o profissional indicado para tratar especificamente as doenças do labirinto.

“Desvendar a queixa de tontura nem sempre é fácil. Na verdade, usar a palavra labirintite quase sempre está errado, pois há várias doenças diferentes do labirinto. Além disso, o sintoma descrito como tontura pode ter outras causas, como doenças cardíacas, neurológicas, vasculares e emocionais”, explica a entidade.

A causa mais comum das doenças do labirinto, segundo a associação, é a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB). Essa condição ocorre quando pequenos cristais, localizados dentro do labirinto – um órgão que contém um líquido –, se desprendem e começam a se mover livremente.

Sintomas associados: desmaios e perdas auditivas
Diferente do que muitos imaginam, as doenças do labirinto, em geral, não provocam desmaios. Na maioria dos casos, conforme a entidade, os desmaios estão mais relacionados a condições neurológicas ou cardiovasculares.

Contudo, as doenças do labirinto podem, sim, apresentar perdas auditivas concomitantes ao quadro. “Na verdade, o órgão labirinto inclui nossos sensores de movimento, que causam tontura quando doentes, e também a cóclea, responsável por detectar os sons. Não é raro zumbidos e perdas auditivas acompanharem tonturas causadas por doenças do labirinto”, esclarece a associação.

Diagnóstico e tratamentos eficazes
A Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia enfatiza que o diagnóstico de doenças do labirinto depende, em grande parte, da compreensão detalhada dos sintomas relatados pelo paciente. Em alguns casos, podem ser necessários exames complementares, como testes de sangue, testes vestibulares do labirinto, exames auditivos e até mesmo exames de imagem.

A boa notícia é que a maioria das doenças do labirinto possui cura, e todas, sem exceção, contam com tratamentos que permitem, no mínimo, o controle dos sinais e sintomas. “Isso dependerá da causa da doença. Por isso é tão importante sua investigação”, reforçou a entidade. A associação também alerta que diversas medicações podem ter a tontura como efeito colateral, e alguns remédios específicos podem afetar diretamente o labirinto.

Cuidados e recomendações individualizadas
Em relação aos cuidados de pacientes com doenças do labirinto, a entidade destaca a importância de identificar corretamente a doença específica para que as recomendações sejam eficazes. “Generalizar recomendações pode não ser tão eficaz. Exercícios físicos, no entanto, de forma geral, tendem a melhorar o equilíbrio e acelerar ainda mais a recuperação do paciente”.

Sobre as dietas específicas para pacientes com doenças do labirinto, a associação novamente ressalta a particularidade de cada caso. “Por isso é tão importante o diagnóstico correto da doença. Há casos em que a dieta não faz diferença na apresentação dos sintomas, porém, existem outros que o tratamento baseia-se na dieta”. Com informações da Agência Brasil

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